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Em um encontro casual entre amigas, uma delas me sugeriu a leitura de um livro de Deepak Chopra : “ Você tem fome de que ? ”. Ela não apenas me sugeriu uma boa leitura, mas me proporcionou a pensar na “minha fome; fome relacionada às expectativas que tenho tido sobre meus dias, sobre o que eu quero viver com minha filha menor antes que ela fique adulta demais, sobre o tamanho de minha vontade em ampliar minha empresa e a dúvida que vem junto, sobre as saudades que sinto de pessoas que significam muito pra mim, sobre as loucuras que pretendo realizar o quanto antes (agora ou amanhã se possível ); sobre a fome de tatuar o corpo sem sentir dor, fome de ver este e muitos outros livros ao lado de minha cama dando sossego e trazendo o sono.
Identificar o que nosso corpo físico necessita ingerir só faz bem; agora, saber do que meu intelecto precisa, reconhecer as fontes de energia para abastecer o meu humor e ter consciência de quais são os lugares, as pessoas, os livros e as atividades que irão me proporcionar saciedade, isso sim faz toda diferença.
Tão fácil é dizer o que está errado em nossos dias, tão fácil é falar de quem não tem disciplina, tão fácil é cobrar as metas do outro, tão fácil é dar conselho pra quem termina um relacionamento, tão fácil é olhar lá na frente e já se sentir cansada pela repetição de uma rotina incoerente ao que acreditamos fazer sentido em nossa vida. Tão fácil é dar desculpas para nossas incompetências do que olhar para elas; tão fácil e sem graça é ficar com o fácil.
Gostoso mesmo é ampliar o tamanho do nosso espelho, sentar na frente dele e olhar cada detalhe, não dele, mas da sua imagem nele; é resgatar boas memórias e até rir em voz alta sobre cada uma, se estiver sozinha porque senão vai ter que explicar tanta felicidade e aí fica chato; é perceber a pele que perdeu a elasticidade e ganhou boas impressões, é olhar o peito se encher de ar e a alma liberar o propósito de sua existência.
Assim; em um época de tantas liberdades, de tanta troca, de tanta opção; nunca fomos tão “cópia do outro”. Falta identidade, falta surpreender , falta fazer diferente; porque é o diferente que chama atenção, é o surpreender que te tira da rotina e te dá novos roteiros, e é tua identidade única que te dá nome.
Minha fome é gigante de tudo de bom que citei; e você; tem fome de que ?
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Em um encontro casual entre amigas, uma delas me sugeriu a leitura de um livro de Deepak Chopra : “ Você tem fome de que ? ”. Ela não apenas me sugeriu uma boa leitura, mas me proporcionou a pensar na “minha fome; fome relacionada às expectativas que tenho tido sobre meus dias, sobre o que eu quero viver com minha filha menor antes que ela fique adulta demais, sobre o tamanho de minha vontade em ampliar minha empresa e a dúvida que vem junto, sobre as saudades que sinto de pessoas que significam muito pra mim, sobre as loucuras que pretendo realizar o quanto antes (agora ou amanhã se possível ); sobre a fome de tatuar o corpo sem sentir dor, fome de ver este e muitos outros livros ao lado de minha cama dando sossego e trazendo o sono.
Identificar o que nosso corpo físico necessita ingerir só faz bem; agora, saber do que meu intelecto precisa, reconhecer as fontes de energia para abastecer o meu humor e ter consciência de quais são os lugares, as pessoas, os livros e as atividades que irão me proporcionar saciedade, isso sim faz toda diferença.
Tão fácil é dizer o que está errado em nossos dias, tão fácil é falar de quem não tem disciplina, tão fácil é cobrar as metas do outro, tão fácil é dar conselho pra quem termina um relacionamento, tão fácil é olhar lá na frente e já se sentir cansada pela repetição de uma rotina incoerente ao que acreditamos fazer sentido em nossa vida. Tão fácil é dar desculpas para nossas incompetências do que olhar para elas; tão fácil e sem graça é ficar com o fácil.
Gostoso mesmo é ampliar o tamanho do nosso espelho, sentar na frente dele e olhar cada detalhe, não dele, mas da sua imagem nele; é resgatar boas memórias e até rir em voz alta sobre cada uma, se estiver sozinha porque senão vai ter que explicar tanta felicidade e aí fica chato; é perceber a pele que perdeu a elasticidade e ganhou boas impressões, é olhar o peito se encher de ar e a alma liberar o propósito de sua existência.
Assim; em um época de tantas liberdades, de tanta troca, de tanta opção; nunca fomos tão “cópia do outro”. Falta identidade, falta surpreender , falta fazer diferente; porque é o diferente que chama atenção, é o surpreender que te tira da rotina e te dá novos roteiros, e é tua identidade única que te dá nome.
Minha fome é gigante de tudo de bom que citei; e você; tem fome de que ?
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