29
12
18
Recentemente passei por momentos os quais precisei me ausentar de mim mesma a fim de me dedicar integralmente à uma causa da qual em partes também era minha. Meu esposo concorreu a uma vaga como deputado de nosso estado e como há mais de trinta anos nos apoiamos intensamente, desta vez este posicionamento era indispensável.
Cancelei minhas aulas de dança, limitei minhas atividades físicas a 20% do que eu fazia, suspendi meus grupos de viagens internacionais, minhas palestras e turmas de coaching; disse “não” aos convites tentadores de minhas amigas, mudei minha rotina alimentar, esquecia de beber água, cancelei um curso internacional o qual há anos estava planejando, limitei as saídas com meus filhos e com meu esposo.
Nesse período engordei, vi flashes de luz que segundo o oculista vem do stress, fiquei um tanto indecisa quando o assunto era referente às minhas coisas, tive picos de mau humor e desamor, senti medos bobos... mas estava todos os dias pronta para as demandas da campanha, focada 100%.
Passaram-se alguns meses em que tudo isso já havia acabado e eu ainda me via no resgate de mim mesma. Era como se minha alma estivesse vagando fora de mim, sentia um vazio que pesava e a certeza de que eu era feita das minhas ecolhas e de tudo que estas me oportunizavam viver. Entendi que por um tempo vivi uma vida que não era a minha e nem era pra mim, precisava urgentemente me encontrar. A agenda agora estava quase que vazia sem compromissos e a mente desocupada; haviam espaços e tempo para preencher mas faltava aquela vontade, faltava direção, faltava “eu”.
Vivi um desconforto evolutivo daqueles momentos em que tua escuridão aparece, em que todas teorias estavam à minha disposição mas a prática delas parecia desinteressante. Foi aí que me “permiti”. Sim, me permiti à estar desinteressada, cansada, isolada e lenta.
Vivi esse momento sem cobrança, sem expectativa. Observei meu processo naquele momento e o que “ele” queria me dizer. Percebi que quando estou em desiquilíbrio tenho dificuldade em lidar com meus recursos íntimos e também com aqueles que estavam a minha disposição fora de mim. Percebi que precisava voltar a viver minha rotina alinhada ao que me desafiava a viver minhas vontades que nasciam da minha missão de vida, as quais há anos estavam bem claras pra mim.
Resgatei minha autenticidade na influência de quem eu era quando criança. Olhei para mim menina, depois moça e depois mulher. Abri mão da necessidade de aprovação de quem me cercava e me peguei no colo. Nesse momento decidi escrever minha receita íntima, aquela que resultava na melhor versão de mim mesma.
Preparei um chá, coloquei minha playlist preferida em alto volume, peguei papel e comecei a (re)identificar meus talentos e os comportamentos que me fortalecem. Depois descrevi 3 ações para cada área da vida com prazos e espaço na rotina para executá-los; relembrei meu mantra: “Eu sou a força que preciso para conquistar o que quero.”, desengavetei a obra “Os princípios do Sucesso” do meu metamodelo Jack Canfield e reli tudo que eu havia sublinhado. Encomendei a Mandala Lunar 2019 que é um diário para autoconhecimento, me aproximei das pessoas com quem vele a pena falar dos meus sonhos e ouvir os sonhos delas e voltei a optar por escolhas 100% satisfação. Identifiquei as pessoas, os lugares, os cursos, os livros, as músicas, o perfume, as atividades, a profissão e as experiências que me aproximam e fortalecem a Cristiana da Luz que amo ser e viver – receita concluída !!!
Finalizo com um pedacinho da propaganda do Itaú – que sempre sou fã -: “ Os sonhos podem fazer todos os convites, quem não busca ouvir, sempre vai estar preso a realidade.” Hora de agir!
Cristiana da Luz
Comentários:
29
12
18
Recentemente passei por momentos os quais precisei me ausentar de mim mesma a fim de me dedicar integralmente à uma causa da qual em partes também era minha. Meu esposo concorreu a uma vaga como deputado de nosso estado e como há mais de trinta anos nos apoiamos intensamente, desta vez este posicionamento era indispensável.
Cancelei minhas aulas de dança, limitei minhas atividades físicas a 20% do que eu fazia, suspendi meus grupos de viagens internacionais, minhas palestras e turmas de coaching; disse “não” aos convites tentadores de minhas amigas, mudei minha rotina alimentar, esquecia de beber água, cancelei um curso internacional o qual há anos estava planejando, limitei as saídas com meus filhos e com meu esposo.
Nesse período engordei, vi flashes de luz que segundo o oculista vem do stress, fiquei um tanto indecisa quando o assunto era referente às minhas coisas, tive picos de mau humor e desamor, senti medos bobos... mas estava todos os dias pronta para as demandas da campanha, focada 100%.
Passaram-se alguns meses em que tudo isso já havia acabado e eu ainda me via no resgate de mim mesma. Era como se minha alma estivesse vagando fora de mim, sentia um vazio que pesava e a certeza de que eu era feita das minhas ecolhas e de tudo que estas me oportunizavam viver. Entendi que por um tempo vivi uma vida que não era a minha e nem era pra mim, precisava urgentemente me encontrar. A agenda agora estava quase que vazia sem compromissos e a mente desocupada; haviam espaços e tempo para preencher mas faltava aquela vontade, faltava direção, faltava “eu”.
Vivi um desconforto evolutivo daqueles momentos em que tua escuridão aparece, em que todas teorias estavam à minha disposição mas a prática delas parecia desinteressante. Foi aí que me “permiti”. Sim, me permiti à estar desinteressada, cansada, isolada e lenta.
Vivi esse momento sem cobrança, sem expectativa. Observei meu processo naquele momento e o que “ele” queria me dizer. Percebi que quando estou em desiquilíbrio tenho dificuldade em lidar com meus recursos íntimos e também com aqueles que estavam a minha disposição fora de mim. Percebi que precisava voltar a viver minha rotina alinhada ao que me desafiava a viver minhas vontades que nasciam da minha missão de vida, as quais há anos estavam bem claras pra mim.
Resgatei minha autenticidade na influência de quem eu era quando criança. Olhei para mim menina, depois moça e depois mulher. Abri mão da necessidade de aprovação de quem me cercava e me peguei no colo. Nesse momento decidi escrever minha receita íntima, aquela que resultava na melhor versão de mim mesma.
Preparei um chá, coloquei minha playlist preferida em alto volume, peguei papel e comecei a (re)identificar meus talentos e os comportamentos que me fortalecem. Depois descrevi 3 ações para cada área da vida com prazos e espaço na rotina para executá-los; relembrei meu mantra: “Eu sou a força que preciso para conquistar o que quero.”, desengavetei a obra “Os princípios do Sucesso” do meu metamodelo Jack Canfield e reli tudo que eu havia sublinhado. Encomendei a Mandala Lunar 2019 que é um diário para autoconhecimento, me aproximei das pessoas com quem vele a pena falar dos meus sonhos e ouvir os sonhos delas e voltei a optar por escolhas 100% satisfação. Identifiquei as pessoas, os lugares, os cursos, os livros, as músicas, o perfume, as atividades, a profissão e as experiências que me aproximam e fortalecem a Cristiana da Luz que amo ser e viver – receita concluída !!!
Finalizo com um pedacinho da propaganda do Itaú – que sempre sou fã -: “ Os sonhos podem fazer todos os convites, quem não busca ouvir, sempre vai estar preso a realidade.” Hora de agir!
Cristiana da Luz
Comentários: