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Cuida o que você pede

Mais uma vez eu afirmo, cuida o que você pede para o Universo, porque se você fazer sua parte ele te entrega. Você também pode simplesmente seguir o fluxo, ou se agarrar à citações como: “É pra ser assim” e se conformar, ou entrar em “coma existencial” e como auto defesa não buscar clareza sobre a tua própria existência. Acredito até, que dependendo do momento da vida, a gente transita um pouco em cada situação. No entanto, na maioria das vezes, faz parte do meu DNA pedir, confiar no Universo e aguardar a entrega confiante no que há de se apresentar.

Bem, também sei que essa vibe de autoconhecimento entrega pra gente uma responsabilidade, uma agitação, um pulsar e um desconforto que nos pressiona diariamente. Minhas últimas respostas às perguntas: - Quem me tornei até aqui? - No que acredito? - O que existe no estilo de vida que quero pra mim ?; me entregaram afirmações claras sobre minha identidade atual, e todas as mudanças que esta me exigia.

E agora?

Sim, tive medo e dores apenas em começar a decidir a primeira mudança, porque minha decisão levaria comigo parte da minha família, de uma cidadezinha cheia de amigos e facilidades à uma outra cidade maior, longe e com um estilo diferente, além de deixar minha filha mais velha, meus pais e amigas(os) longe de mim. Será que eu estava sendo egoísta?

Até que em uma noite no deserto da Jordânia (eu estava lá à trabalho), entre uma xícara e outra de chá, ouvindo aquelas músicas árabes que entorpecem a sensibilidade, contei minha decisão à uma mulher de Singapura e ela concluiu: “Que lindo Cris, você está sendo honesta contigo mesma e isso é sagrado. Fale para teus filhos que é inteligente ouvir nossas intenções mas que é nobre segui-las; se preciso peça perdão à eles, fale que não há garantia alguma em saber se é a melhor escolha, mas que por você só quer acertar.” Depois ela me contou sua própria história e naquele momento se aproximou de mim minha amiga Brenda, trazendo de presente uma pedra do deserto com um coração desenhado pela natureza. Da pedra ela fez uma jóia e ao me dar disse: “Eu senti que essa pedra era pra você, porque você pra mim é o amor em movimento.” Foram alguns dias trabalhando, alternando as histórias contadas pelo nossos guias, com aquelas contadas pela minha “emoção e outras pela razão”, que apesar de eu ter sempre pensado que teriam opiniões diferentes, numa dança rítmica ambas me apoiavam claramente. Assim, tive todas as respostas que precisava pra que eu voltasse pra casa mais inteira e segura.

Voltei e mudei....ou mudei e voltei?

Percebi que a mudança de “casa” não era mais difícil do que todo o resto que também seria diferente em mim. Que a transição, o ciclo, a fase e as vontades que eu estava passando estavam sendo as mais intensas dos últimos tempos. Tal mudança estava me fazendo deixar o que não correspondia mais à meus objetivos, valores e intenções; e mudar assusta, porque nos esvaziamos do que somos ou temos para percorrer o novo, o desconhecido, o despercebido; como o que acontece quando você entra no guarda roupa do filme de Nárnia; você entra e chega a um novo mundo, inexplorado por você.

Mudar tem haver com desapegar. Porque se você carregar tudo e todos, inclusive sua rotina, não vai ter espaço para o novo. É preciso selecionar e carregar somente o que faz muito sentido, o que te representa, o que te manifesta. Quanto mais espaço na agenda, nas relações, no trabalho e no pensamento, mais possibilidades de encaixar algo incrível ou/e por que não deixar “em aberto” por um tempo ou pelo tempo todo?

Mudar tem haver com adaptação e a palavra já diz: adaptar uma ação. E que prazeroso é experimentar novas atividades, novos lugares, novos olhares, prazeres e dizeres?!

A Cris atual, vai se dar mais tempo pra ler com os filhos, explorar trilhas e apresentar à eles um jeito mais descomplicado e simples de ser feliz. Ela também vai investir mais no amor, dançar novos ritmos, e com ele se perder na noite...porque aqui parece que a lua brilha mais! Ela vai fazer home office e redesenhar uma rotina de trabalho com espaço para ver o por do sol ao som de uma banda qualquer, meditar enquanto a maresia da madrugada molha o cabelo dela, pedalar para as aulas de ioga e na volta comprar produtos veganos enquanto discute física quântica, fazer crossfit porque sabe da importância de novos estímulos... e, viajar muito por outros países e principalmente dentro dela mesma, porque há ainda muito a ser conhecido, e quem sabe mudado!

Cristiana da Luz

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Bem, também sei que essa vibe de autoconhecimento entrega pra gente uma responsabilidade, uma agitação, um pulsar e um desconforto que nos pressiona diariamente. Minhas últimas respostas às perguntas: - Quem me tornei até aqui? - No que acredito? - O que existe no estilo de vida que quero pra mim ?; me entregaram afirmações claras sobre minha identidade atual, e todas as mudanças que esta me exigia.

E agora?

Sim, tive medo e dores apenas em começar a decidir a primeira mudança, porque minha decisão levaria comigo parte da minha família, de uma cidadezinha cheia de amigos e facilidades à uma outra cidade maior, longe e com um estilo diferente, além de deixar minha filha mais velha, meus pais e amigas(os) longe de mim. Será que eu estava sendo egoísta?

Até que em uma noite no deserto da Jordânia (eu estava lá à trabalho), entre uma xícara e outra de chá, ouvindo aquelas músicas árabes que entorpecem a sensibilidade, contei minha decisão à uma mulher de Singapura e ela concluiu: “Que lindo Cris, você está sendo honesta contigo mesma e isso é sagrado. Fale para teus filhos que é inteligente ouvir nossas intenções mas que é nobre segui-las; se preciso peça perdão à eles, fale que não há garantia alguma em saber se é a melhor escolha, mas que por você só quer acertar.” Depois ela me contou sua própria história e naquele momento se aproximou de mim minha amiga Brenda, trazendo de presente uma pedra do deserto com um coração desenhado pela natureza. Da pedra ela fez uma jóia e ao me dar disse: “Eu senti que essa pedra era pra você, porque você pra mim é o amor em movimento.” Foram alguns dias trabalhando, alternando as histórias contadas pelo nossos guias, com aquelas contadas pela minha “emoção e outras pela razão”, que apesar de eu ter sempre pensado que teriam opiniões diferentes, numa dança rítmica ambas me apoiavam claramente. Assim, tive todas as respostas que precisava pra que eu voltasse pra casa mais inteira e segura.

Voltei e mudei....ou mudei e voltei?

Percebi que a mudança de “casa” não era mais difícil do que todo o resto que também seria diferente em mim. Que a transição, o ciclo, a fase e as vontades que eu estava passando estavam sendo as mais intensas dos últimos tempos. Tal mudança estava me fazendo deixar o que não correspondia mais à meus objetivos, valores e intenções; e mudar assusta, porque nos esvaziamos do que somos ou temos para percorrer o novo, o desconhecido, o despercebido; como o que acontece quando você entra no guarda roupa do filme de Nárnia; você entra e chega a um novo mundo, inexplorado por você.

Mudar tem haver com desapegar. Porque se você carregar tudo e todos, inclusive sua rotina, não vai ter espaço para o novo. É preciso selecionar e carregar somente o que faz muito sentido, o que te representa, o que te manifesta. Quanto mais espaço na agenda, nas relações, no trabalho e no pensamento, mais possibilidades de encaixar algo incrível ou/e por que não deixar “em aberto” por um tempo ou pelo tempo todo?

Mudar tem haver com adaptação e a palavra já diz: adaptar uma ação. E que prazeroso é experimentar novas atividades, novos lugares, novos olhares, prazeres e dizeres?!

A Cris atual, vai se dar mais tempo pra ler com os filhos, explorar trilhas e apresentar à eles um jeito mais descomplicado e simples de ser feliz. Ela também vai investir mais no amor, dançar novos ritmos, e com ele se perder na noite...porque aqui parece que a lua brilha mais! Ela vai fazer home office e redesenhar uma rotina de trabalho com espaço para ver o por do sol ao som de uma banda qualquer, meditar enquanto a maresia da madrugada molha o cabelo dela, pedalar para as aulas de ioga e na volta comprar produtos veganos enquanto discute física quântica, fazer crossfit porque sabe da importância de novos estímulos... e, viajar muito por outros países e principalmente dentro dela mesma, porque há ainda muito a ser conhecido, e quem sabe mudado!

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