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Quem ou o que você deletaria ?

Penso todos os dias em como ser emocionalmente mais saudável, como gerir minha emoção  a fim de diminuir os acidentes do coração, se estressar menos e não esgotar meu cérebro e muito menos meu humor.

Muito tem se falado em idade emocional, no entanto costumamos a repetir erros que nos tiram do sério e desequilibram quem nos cerca. A falta de maturidade emocional nos dá dificuldade de tomar iniciativas, de agradecer, de se motivar; ela nos permite facilmente reclamar, querer tudo rápido e pronto, ser imediatista no alcance de metas e ser impaciente na compreensão com o outro.

E quando se fala em reviver memórias, momentos e pessoas que nos feriram ou frustraram!? Se você pudesse, quem e o que você deletaria ? Bem, isso ainda não conseguimos fazer (deletar), então precisamos domesticar nossos pensamentos os quais nos levam a sentir e reviver processos , que mesmo que tenhamos dificuldade em admitir,  foram necessários para nos tornar  quem somos hoje, com sorte melhores do que ontem.

E sobre a necessidade em se sentir perfeito? Essa sim impede-nos de dar risada de nossas tolices, de nossas fobias e manias; e asfixia nossa capacidade de reciclar nosso lixo psíquico o qual vamos adquirimos ao longo da vida... Assim, em minha última passagem pela Índia, confirmei o  quanto somos intolerantes ao lixo físico  e tolerante com o lixo psíquico. Isso mesmo, não suportamos lixo jogado ao chão, esgoto à céu aberto, alimentos espalhados pela cozinha, papéis dando ar de bagunça no escritório ou na sala; no entanto suportamos o lixo que acumulamos no território da emoção, atrelados à mágoas, ciúmes, inveja, insegurança...

Como seria oportuno agregar ao currículo escolar uma disciplina que tratasse da “gestão da emoção”; não acham ? E já que é tão gostoso ostentar boas práticas, imaginem se pais se preocupassem menos com manuais de regras e estimulassem seus filhos na arte de pensar, de ressignificar acontecimentos, de reciclar valores e ideias através de diálogos sadios e carinhosos?

Pensamento leve, não é causado por uma mente que se livra das pessoas que ferem, ou por aqueles que se isolam dos que os desiquilibram, mas sim uma mente que não gravita na mesma órbita deles, ou que não se contagia pela energia negativa de quem tem pouco a oferecer. Uma mente que respeita o mundo exterior mas que tem trajetória própria, que pratica a arte da tolerância, e esta arte como dizem os indianos, exige abraçar mais e julgar menos.

Finalizo acreditando que ser inteligente emocionalmente corresponde a pensar antes de reagir,  se colocar no lugar do outro, ser generoso, se reinventar em tempos de crise, se isolar para redirecionar o trajeto e se agrupar para evoluir; sofrer menos sobre o futuro e no presente sair do papel de vítima, mesmo que às vezes o mundo pareça desabar sobre nós; pois quem sabe isso  tudo não passa de uma mera interpretação de nossa emoção !

 

Cristiana da Luz

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E quando se fala em reviver memórias, momentos e pessoas que nos feriram ou frustraram!? Se você pudesse, quem e o que você deletaria ? Bem, isso ainda não conseguimos fazer (deletar), então precisamos domesticar nossos pensamentos os quais nos levam a sentir e reviver processos , que mesmo que tenhamos dificuldade em admitir,  foram necessários para nos tornar  quem somos hoje, com sorte melhores do que ontem.

E sobre a necessidade em se sentir perfeito? Essa sim impede-nos de dar risada de nossas tolices, de nossas fobias e manias; e asfixia nossa capacidade de reciclar nosso lixo psíquico o qual vamos adquirimos ao longo da vida... Assim, em minha última passagem pela Índia, confirmei o  quanto somos intolerantes ao lixo físico  e tolerante com o lixo psíquico. Isso mesmo, não suportamos lixo jogado ao chão, esgoto à céu aberto, alimentos espalhados pela cozinha, papéis dando ar de bagunça no escritório ou na sala; no entanto suportamos o lixo que acumulamos no território da emoção, atrelados à mágoas, ciúmes, inveja, insegurança...

Como seria oportuno agregar ao currículo escolar uma disciplina que tratasse da “gestão da emoção”; não acham ? E já que é tão gostoso ostentar boas práticas, imaginem se pais se preocupassem menos com manuais de regras e estimulassem seus filhos na arte de pensar, de ressignificar acontecimentos, de reciclar valores e ideias através de diálogos sadios e carinhosos?

Pensamento leve, não é causado por uma mente que se livra das pessoas que ferem, ou por aqueles que se isolam dos que os desiquilibram, mas sim uma mente que não gravita na mesma órbita deles, ou que não se contagia pela energia negativa de quem tem pouco a oferecer. Uma mente que respeita o mundo exterior mas que tem trajetória própria, que pratica a arte da tolerância, e esta arte como dizem os indianos, exige abraçar mais e julgar menos.

Finalizo acreditando que ser inteligente emocionalmente corresponde a pensar antes de reagir,  se colocar no lugar do outro, ser generoso, se reinventar em tempos de crise, se isolar para redirecionar o trajeto e se agrupar para evoluir; sofrer menos sobre o futuro e no presente sair do papel de vítima, mesmo que às vezes o mundo pareça desabar sobre nós; pois quem sabe isso  tudo não passa de uma mera interpretação de nossa emoção !

 

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