Quando dancei para Iemanjá
Tem dias que acredito em vida após a morte, na força da oração enquanto meus dedos percorrem o japamala, nos conselhos da minha mãe, na previsão do tempo, nas declarações de amor, no meu mapa Celta/Astral/Cabala, na minha intuição e até nos pedidos de sorte ao assoprar a flor de anjo ou no “bem&mal me quer” das pétalas da margarida.Crer tem me levado a suportar a indecisão e tem sido colo em noites de solidão. Há amuletos que chegam em forma de imagens, há orações entregues nos lábios dos andarilhos, há esperança renovada na mudança da lua, há sonhos refeitos na passagens dos anos e fé que dói na despedida eterna de quem muito significou em vida....