Madonna e Eu, nada "frozen"
Ela surgiu no palco dizendo que não estava ali para ser amada e sim para ser livre. Um show fechado em um teatro no Brooklyn, todos sem celulares (bloqueados em um estojo sem acesso), porque ela nos convidava a um momento sem interferências, face a face. No palco ela traz seus dançarinos e músicos; grande parte deles resgatados nas ruas pelo mundo. Entre uma música e outra ela transborda discursos dando vez e voz aos esquecidos e invisíveis à sociedade: moradores de rua, refugiados, soldados mortos nas guerras, paraplégicos, LGBT´s e as mulheres escravas do Cabo Verde.
Polêmica, talentosa e desafiadora; ela deita sob o piano, dança como se absorvesse a energia de cada um que estava ali, toca seu corpo e paralisa quem vê. “...